Recado do destino...

“Amor antigo sempre mexe com a gente...” (Tim Maia).
Já repararam como tem sempre uma pessoa que fez parte do nosso passado e que continua presente nas nossas vidas de alguma forma. Basta os dois se encontrarem em uma fase de solteirisse mútua que pimba, acabam ficando juntos. Não sei dizer o que faz com que esta situação aconteça tão repetidas vezes... Pode ser atração física, aquela química que ninguém consegue explicar. Pode ser carência. Pode ser cisma. Pode ser paixão guardada ou medo de assumir uma relação e a mágica que une os dois a tantos anos desaparecer. Esta relação pode ter vários significados e sinônimos que na verdade pouco interessa pois o importante mesmo é o que é vivido por estes dois seres “apaixonados” que andam nos encontros e desencontros do destino. Se pararmos para pensar podemos perceber como o destino, muitas vezes, nos indica o caminho certo. Nós é que teimamos em fingir que não vemos. Passam-se anos e o tal destino coloca aquela pessoa novamente no nosso caminho, nós ignoramos mais uma vez e seguimos pela estrada contrária. Até que aquela chance passa, a vez já era e acabamos perdendo algo que poderia ter sido maravilhoso... Porque o ser humano tem sempre dúvida daquilo que é simples? Porque temos sempre que procurar o roteiro mais difícil pra alcançar o que queremos? Gostar é tão fácil. Amar alguém também. Mas o medo de qualquer coisa que nos faça sofrer nos impede de ver e sentir aquilo que nos faria plenamente felizes. Será medo de ser traído ou de não conseguir não trair? Será medo de nos prender a outra pessoa e ter a sensação de estar perdendo outras oportunidades? A verdade é que escolher viver uma história significa abrir mão de viver contos. E na minha humilde opinião é um ato de muita coragem pois viver verdadeiramente uma história com alguém é construir uma nova vida com muita paixão, amor, cumplicidade, aquela química indispensável, paciência, respeito, fidelidade, amizade e tudo isto correndo o risco de ser muito feliz... Quer coisa melhor???