Ontem assisti pela milésima vez “Closer”, um filme que adoro e recomendo por ser baseado na dura realidade de dois relacionamentos que envolvem traições, inseguranças, paixões, vinganças, amores verdadeiros, amores convenientes, mentiras, omissões e a tão doída VERDADE. Se analisarmos friamente o ponto forte deste drama, podemos pensar e repensar um pouquinho no nosso dia-a-dia e nos perguntarmos: quantas verdades conseguimos dizer por inteiro? Quantas merecem ou deveriam ser mesmo ditas? Será que em algumas situações elas deveriam ser omitidas para preservarmos a pessoa com quem construímos uma relação sólida de amor e cumplicidade? Será que uma "traição boba, sem o menor significado”, (como dizem por ai), seria interpretada pela pessoa traída da mesma forma que pela pessoa que traiu? É certo que não... E se realmente foi uma atitude impetuosa, momentânea, sem nenhum sentimento envolvido, valeria a pena deixar vir a tona e destruir toda uma história entre você e quem você acredita ser o amor de sua vida, a pessoa certa, a mãe ou pai para seus filhos? Não é fácil assumir um erro, não é fácil assumir uma traição, muito menos assumir nossas fraquezas. É como estar prestes a pular de pára-quedas em um avião a 40 mil pés de altura, na hora “H“ a gente trava, algumas vezes desistimos e outras pulamos com o coração acelerado, mas pulamos! Há quem opte pela omissão e isto nada mais é do que covardia. Há quem prefira mentir, e talvez seja mais fácil mesmo mentir, porém, para mim isto é falta de caráter. E há aqueles que preferem dizer as “meias verdades”, estes podem ser considerados por uns, cuidadosos ou cautelosos, por outros, medrosos, mas na minha opinião são os mais fracos e inseguros. Se existe amor, tem que existir sinceridade. E AMOR + SINCERIDADE = VERDADE! Então, por mais que seja difícil dizê-la, por mais que seja difícil ouvi-la e nem sempre possível de compreende-la... Ainda assim opto por ela!!!!!!!
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